Crimes sexuais: suspeito de sedar e filmar vítimas é detido em Operação Policial

O caso segue em investigação, e o MPMG solicita que outras vítimas se apresentem para colaborar.

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MPMG e forças policiais apreendem armas e dispositivos eletrônicos em ação contra crimes sexuais em Betim. Foto — divulgação MPMG.
MPMG e forças policiais apreendem armas e dispositivos eletrônicos em ação contra crimes sexuais em Betim. Foto — divulgação MPMG.

Em uma ação coordenada entre o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Polícia Civil e a Polícia Militar, a “Operação Privacidade Protegida” resultou na prisão de um homem suspeito de cometer crimes sexuais e de privacidade contra várias mulheres. A operação foi realizada na última quarta-feira (2 de abril de 2025) em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, e visou apurar denúncias graves feitas por vítimas que alegam ter sido filmadas sem consentimento enquanto eram abusadas sexualmente.

O suspeito, cuja identidade ainda não foi revelada, foi detido em flagrante e conduzido à delegacia. Ele é acusado de filmar atos libidinosos com as vítimas, sem que estas soubessem ou autorizassem a gravação, e de divulgar esses vídeos a terceiros. Além disso, investigações indicam que o homem também teria sedado as mulheres, o que pode caracterizar o crime de estupro de vulnerável, já que as vítimas estavam impossibilitadas de oferecer resistência.

Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão, a polícia encontrou e apreendeu diversos itens que podem estar relacionados aos crimes, incluindo celulares, computadores e outros dispositivos eletrônicos que armazenavam os vídeos. Também foram apreendidas oito armas de fogo, entre elas pistolas, revólveres e uma carabina, além de mais de 70 munições intactas.

O MPMG fez um apelo para que outras possíveis vítimas se apresentem e façam o registro das ocorrências na Promotoria de Justiça de Betim.

“O depoimento de outras vítimas pode ser crucial para o avanço das investigações e para que mais crimes possam ser evitados”, afirmou o promotor responsável pelo caso.

A operação segue em andamento, com as autoridades analisando as evidências e realizando investigações adicionais para identificar outras possíveis vítimas e desmantelar qualquer rede criminosa envolvida.

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