Uma ocorrência de tumulto generalizado foi registrada na tarde desta quinta-feira (24 de abril de 2025), em frente a um comércio local e em frente a Paróquia de São Sebastião, na rua João Pessoa, no centro, em Itabirito, região central de Minas Gerais. A Guarda Municipal foi acionada durante patrulhamento na Praça São Sebastião e encontrou cinco pessoas envolvidas em agressões físicas em via pública.
De acordo com apurações oficiais, três mulheres estavam agredindo um casal. Diante da gravidade da situação, foi necessário o apoio de mais três viaturas para conter o tumulto.
Durante a apuração dos fatos, foi relatado que um dos homens agredidos apresentava arranhões no pescoço e hematomas no tórax. Segundo uma das mulheres envolvidas, o homem é seu ex-companheiro, natural da Venezuela, com quem teria vivido por cerca de quatro anos. A mulher afirma que ele a ameaçava constantemente desde a separação ocorrida há três meses, inclusive indo até sua residência e fazendo ligações com ameaças de perseguição.
A mulher ainda relatou dois episódios anteriores de atrito com o ex-companheiro e sua atual companheira: um ocorrido na Praça da Estação, e outro em um Supermercado local. Nesta última ocorrência, o homem teria novamente abordado a ex-companheira e sua filha, o que contribuiu para os desdobramentos da briga nesta quinta-feira (24).
Já o homem alegou que as mulheres o perseguem com frequência e que os atritos anteriores aconteceram quando elas o abordaram de maneira hostil em locais públicos, inclusive exigindo que ele e a atual companheira deixassem a cidade.
A atual companheira do homem relatou ainda que tem sido seguida pelas envolvidas nas ruas de Itabirito e que, além de sofrer ofensas, foi agredida fisicamente no último domingo (20 de abril) e novamente nesta quinta-feira (24 de abril), chegando a ter uma mecha de cabelo arrancada.
Todos os envolvidos foram conduzidos à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Celso Matos Silva, na mesma cidade, para avaliação médica e emissão dos laudos de corpo de delito.
Nota da Redação: todos os envolvidos nesta ocorrência são considerados inocentes até prova em contrário, conforme determina a Constituição Federal e a LGPD.
