Jaguatirica é atropelada na estrada entre Cachoeira do Campo e Ouro Preto

O caso alerta para o impacto da urbanização e da mineração na fauna silvestre da região, reforçando a importância de ações de preservação e sinalização viária.

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Felino silvestre foi atropelado na reta do Dom Bosco; carcaça será usada em ações de educação ambiental. Foto — Instituto Habitat.
Felino silvestre foi atropelado na reta do Dom Bosco; carcaça será usada em ações de educação ambiental. Foto — Instituto Habitat.

Nesta terça-feira (13 de maio de 2025), moradores de Cachoeira do Campo, distrito de Ouro Preto, região central de Minas Gerais, acionaram a equipe do Instituo Habitat para relatar o atropelamento de um felino de médio porte, inicialmente identificado como uma “onça-pintada”. O caso ocorreu na estrada que liga Cachoeira do Campo a Ouro Preto, nas proximidades da reta do Dom Bosco.

Ao chegar ao local, a equipe do Instituto constatou que se tratava de uma jaguatirica (Leopardus pardalis), já sem sinais vitais. O animal apresentava sangramento nasal e indícios de hemorragia interna, confirmando o óbito no local.

A carcaça foi recolhida com o apoio da Polícia Militar Ambiental e será encaminhada para taxidermia, com o propósito de transformar essa lamentável perda em instrumento de educação ambiental, pesquisa e conscientização sobre a fauna silvestre da região.

A presença de animais silvestres em áreas urbanas e periurbanas tem sido cada vez mais comum, impulsionada pela fragmentação dos habitats naturais, pela expansão urbana e pela atividade minerária intensiva. Casos como esse reforçam a urgência de medidas eficazes, como o monitoramento da fauna local, a criação de corredores ecológicos e a sinalização de travessia de animais em pontos críticos das estradas.

O Agito Mais reafirma seu compromisso com o Instituto Habitat, apoiando seu projeto dedicado ao resgate e à reabilitação de animais silvestres. Com atuação constante, a iniciativa promove a preservação da biodiversidade, o bem-estar animal e a educação ambiental.

Que essa perda nos sirva de alerta: a natureza precisa de espaço, atenção e respeito.

Veja na íntegra:

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