Pastor é acusado suspeito de abusar de fiéis por “ordem divina”; seis mulheres denunciaram

Os depoimentos apontam um padrão de conduta do suspeito e incluem situações de coerção, silêncio forçado e abusos cometidos dentro do templo. A Delegacia Especializada de Combate à Violência Sexual conduz o inquérito.

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Casos teriam ocorrido ao longo de anos; vítimas afirmam que algumas eram menores na época. Foto — meramente ilustrativa/Governo de Castanheiras.
Casos teriam ocorrido ao longo de anos; vítimas afirmam que algumas eram menores na época. Foto — meramente ilustrativa/Governo de Castanheiras.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) apura denúncias de violência sexual contra o líder de uma igreja evangélica localizada no bairro Jardim Vitória, na região Nordeste de Belo Horizonte, Capital do Estado. Seis mulheres registraram boletins de ocorrência relatando os abusos.

As vítimas afirmam que os crimes ocorreram durante anos e, em alguns casos, quando ainda eram menores de idade. Segundo os relatos, os abusos aconteciam majoritariamente dentro da igreja, e o suspeito justificava suas ações como ordens “divinas”.

Uma das denunciantes, hoje com 35 anos, afirma ter sido abusada desde os 16. “Ele me sentou no colo dele e pôs a mão no meu seio”, declarou. Outra mulher, de 33 anos, que frequentava a igreja desde os 15, relatou: “Ele me deu três tapas na bunda e falou comigo que eu merecia aqueles tapas por não ter ido no dia do culto”. Uma terceira vítima, de 32 anos, disse ter ouvido do pastor: “Faço essas coisas com você, mas eu sei que é errado”.

Uma ex-integrante da igreja, de 50 anos, afirmou que sua filha, de apenas 11 anos, também foi vítima de abusos por parte do suspeito.

De acordo com informações divulgadas pela Rádio Itatiaia, os relatos das vítimas apresentam pontos em comum e indicam um padrão de atuação do investigado. Muitas delas afirmam que tinham medo de denunciar e que, em alguns casos, foram coagidas a manter o silêncio. Uma mulher revelou que foi forçada a jurar sobre a Bíblia que nunca contaria o que havia sofrido.

Em nota oficial, a Polícia Civil informou que instaurou inquéritos para apurar as denúncias. As investigações estão em andamento na Delegacia Especializada de Combate à Violência Sexu4l, na capital mineira.

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