Protesto no Centro Histórico de Ouro Preto: joalherias fecham as portas por falta de segurança

A Guarda Municipal afirma que intensificou a vigilância, está analisando imagens e mantém patrulhamento preventivo na região.

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Comerciantes apontam falta de resposta eficaz a ações suspeitas; Guarda Civil diz que monitorou suspeitos e intensificou patrulhamento. Foto — reprodução redes sociais.
Comerciantes apontam falta de resposta eficaz a ações suspeitas; Guarda Civil diz que monitorou suspeitos e intensificou patrulhamento. Foto — reprodução redes sociais.

Na manhã desta sexta-feira (8 de maio de 2025), o Centro Histórico de Ouro Preto, em Minas Gerais, vivenciou mais um capítulo das tensões relacionadas à segurança pública. Comerciantes de joalherias da região decidiram fechar temporariamente seus estabelecimentos em protesto, após identificarem a circulação de dois indivíduos em atitude suspeita nas proximidades das lojas, localizadas em uma área de grande fluxo turístico e comercial.

As vitrines das joalherias amanheceram com cartazes com frases de repúdio, como:
“Fechado! Por falta de segurança na cidade! Não aguentamos mais assaltos” e “Fechado em protesto à falta de segurança em Ouro Preto”.

O Agito Mais procurou o Comando da Guarda Civil Municipal de Ouro Preto, que confirmou ter recebido a denúncia dos comerciantes por volta das 10h da manhã deste dia. De acordo com a corporação, imediatamente foi iniciado o rastreamento dos indivíduos pelo sistema de videomonitoramento da cidade, especialmente nos pontos próximos às joalherias.

“As equipes técnicas conseguiram identificar os deslocamentos dos suspeitos por meio das câmeras e iniciaram o acompanhamento em tempo real. As imagens foram arquivadas e serão encaminhadas às autoridades competentes para análise e providências necessárias”, informou o comando da Guarda.

A Guarda Civil também ressaltou que o patrulhamento preventivo foi reforçado na região central da cidade desde o início do ano, com maior presença de agentes a pé, em viaturas e motocicletas, principalmente em áreas comerciais e turísticas. Ainda assim, os agentes seguem atuando de forma não armada, conforme diretrizes atuais da istração pública municipal.

De acordo com a corporação, o efetivo é composto por aproximadamente 90 guardas municipais, com escalas de patrulhamento em turnos diurnos e noturnos, e a atuação é voltada à proteção do patrimônio público, fiscalização de posturas municipais e apoio às forças policiais estaduais.

“Seguimos atuando com foco na prevenção e à disposição da população ouro-pretana, cientes da importância de manter o Centro Histórico seguro tanto para os moradores quanto para os visitantes”, completou a corporação.

O protesto dos comerciantes não teve duração determinada, mas representa um alerta sobre a necessidade de revisão de estratégias de segurança pública, especialmente em locais de alto valor comercial e histórico.

O caso segue sob acompanhamento das autoridades competentes.

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